quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

OS TRES PRINCÍPIOS QUE REGEM NOSSA COMUNHÃO COM DEUS - 1 Jo 1:3

A vida de comunhão com Deus é muito mais do que momentos esporádicos de devoção e louvor, é muito mais que frequencia a cultos. Comunhão com Deus se define por estreito relacionamento com Deus. Por conseguinte, vale dizer que é impossível usufruir da comunhão com Deus, alienado de Sua presença e conhecimento.
A Escritura nos aconselha: Conheçamos ao Senhor e prossigamos em conhece-lo (Os 6:3).

1. O PRINCÍPIO DA RECIPROCIDADE

1.1 Reciprocidade de vontades – Na plena comunhão com Deus, a nossa vontade submete-se a Vontade dEle. Não pode haver comunhão com Deus, sem submissão a Ele.(Sl 37:5)(At 9:6)(Lc 22:42)

1.2 Reciprocidade de companhias - Sabemos que quanto mais nos aproximamos de Deus, mais Ele se aproximará de nós. “Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós (Tg 4:6)” Em tempo algum Deus terá comunhão com alguém que não quer sua companhia, Andarão dois juntos se não estiverem de acordo ...(Am 3:3)

1.3 Reciprocidade de corações – Este é o ponto que assinala o clímax da verdadeira comunhão com Deus, quando alcançados e envolvidos pelo seu amor (Jr 31:3) (Jo 13:1) (Rm 5:5), manifestamos a Ele o nosso sincero amor, dizendo como a Sulamita, amada do rei Salomão: Eu sou do meu amado e o meu amado é meu (Ct 6:3). Lembrando sempre com alegria que nós o amamos, porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4:19).

2. O PRINCÍPIO DA PROGRESSIVIDADE

2.1 Progressividade na Comunhão fala de crescimento no conhecimento de Deus

A mulher samaritana dá-nos uma belissíma lição a respeito em João 4. Vemos ali passo a passo o conhecimento a respeito do Senhor ser crescente, progressivo: Ela conhece Jesus como um simples judeu (Jo 4:9); em seguida, como Senhor (Jo 4:11), depois, como a Fonte da água viva (Jo 4:15), como profeta (Jo 4:19, e finalmente como o Cristo (Jo 4:29).


2.2 Progressividade na Comunhão com Deus é como o romper da aurora até ser dia perfeito

A carreira cristã é bem definida pelo texto de Proverbios 4:18, que diz: Mas a vereda dos justos, é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Isto implica em crescimento e progresso espiritual. Quanto mais nos aproximamos do Senhor, mais luz teremos em nosso caminho. Oseias 6:3, nos declara que o crescente conhecimento de Deus trará como benção, dias esplendorosos pra nós: Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor, como a alva será a sua saída...

2.3 Progressividade na Comunhão com Deus fala de maturidade espiritual

Quantos que a despeito dos muitos anos de fé, ainda não experimentaram a veradeira e profunda comunhão com Deus, porque são como anões espirituais, que não se desenvolvem.
Sabemos que o crescimento deve ser sadio e coerente (2 Pe 3:18), para que cheguemos a maturidade espiritual tão desejada (Ef 4:13-16)


3. O PRINCÍPIO DA PROFUNDIDADE

3.1 Profundidade na Comunhão com Deus fala de vida espiritual com raízes profundas

Paulo ao referir-se a esta maravilhosa verdade, desejava que os crentes de Colossos, tivessem profundas raízes em Cristo (Cl 2:7).
Somente podermos dar frutos para cima, se estivermos enraizados em Deus, como declara Isaías 37:31 “...tornará a lançar para baixo e dará fruto para cima.”.
Assim sendo, plantados em Cristo, a Fonte das águas vivas, seremos como José: ...ramo frutífero junto a fonte, seus ramos correm sobre o muro.” (Gn 49:22).
Que sejamos como a palmeira, cujas raízes penetram o profundo da terra; e quando chega a tempestade, está firme (Sl 92:12).

3.2 Profundidade na Comunhão com Deus é como cavar um poço

Certa vez quando menino, vi um homem cavar um poço, tres coisas pude observar: Primeira: Para se cavar um poço, se cava de joelhos. Segunda: O que cava, depende em tudo daquele que fica encima. Terceira: Cava-se até achar água.
O exercício da Comunhão também é assim: Não podemos ter comunhão, sem estarmos de joelhos aos pés do Senhor (1 Ts 5:17) (Ef 6:18). Nunca esqueçamos que sempre dependemos daquele que está encima (Tg 1:17) (Jo 15:5) e que devemos perseverar até encontrarmos a água viva (Is 12:3).

3.3 Profundidade na comunhão com Deus é como um profundo mergulho

Paulo pode usufruir da experiencia de mergulhar no mar da graça e da glória de Deus, e ao constatar sua profundidade, exclamou: Ó profundidade das riquezas (Rm 11:33).
Por isso pode conhecer as insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3:8¬)¬
Paulo sabia que somente mergulhar em Deus, graças a ajuda gloriosa do querido Espírito Santo (1 Co 2:9,10). Portanto, permitamos a cada dia que o bendito Consolador nos leve as águas profundas da Comunhão com Deus.

Pastor Marcos Antonio

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