sábado, 27 de fevereiro de 2010

HOUVE UM TEMPO (Pastor Geziel Gomes)









O presente artigo é da pena arguta e inspirada de meu nobre amigo, pastor Geziel Nunes Gomes.
Ao falar com o coração nos reporta a urgente necessidade de buscarmos ao Senhor - para vivermos outra vez - o tempo em que com sinceridade se fazia a Obra de Deus.
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Houve um tempo em que os crentes oravam. Nesse tempo Deus abria as portas das prisões e os Ministros de Deus eram soltos sobrenaturalmente.
Houve um tempo em que os compositores produziam canções ajoelhados, enquanto tinham visões do Céu. Nesse tempo apareceram hinos como RUDE CRUZ, CASTELO FORTE, QUÃO BONDOSO AMIGO, QUE SEGURANÇA - SOU DE JESUS e outros.
Houve um tempo em que os pregadores liam muito a Bíblia e se preparavam diante de Deus para ministrarem a santa Palavra. Nesse tempo surgiram Moody, Spurgeon e Finney, para só mencionar 3.
Houve um tempo em que o povo de Deus jejuava. Nesse tempo Hamã era enforcado e Mardoqueu exaltado.
Houve um tempo em que os evangelistas criam nos dons do Espírito e os recebiam. Nesse tempo Samaria inteira se alegrava e vinha aos pés do Salvador.
Houve um tempo em que a Igreja se reunia diariamente no templo e nas casas. Nesse tempo o Povo de Deus crescia cada vez mais e as decisões se contavam aos milhares.
Houve um tempo em que mentir era pecado. Nesse tempo Ananias e Safira morreram instantaneamente.
Houve um tempo em que os púlpitos eram usados com temor e tremor. Nesse tempo os ouvintes de Jonathan Edwards eram grandemente impactados pela visão inquietante dos pecadores nas mãos de um Deus irado.
Houve um tempo em que os profetas não temiam as ameaças do Poder Público, por não estarem com ele mancomunados. Nesse tempo os leões perderam a força e não puderam destruir o profeta..
Houve um tempo em que a reverência no culto era plena e abundante. Nesse tempo a glória do Senhor se manifestava e os ministrantes nem sequer podiam manter-se de pé.
Houve um tempo em que não havia estrelas piscando no firmamento do culto sagrado. Nesse tempo somente brilhava o Sol da Justiça.
Houve um tempo em que não havia jogo de luzes nos cultos de celebração da Igreja. Nesse tempo a Igreja não tinha prazer pela escuridão.
Houve um tempo em que a fé era aliada incondicional da coragem. Nesse tempo um jovem podia derrotar o maior dos gigantes do lado inimigo.
Houve um tempo em que os ministros gozavam de total credibilidade perante a Congregação. Nesse tempo o povo ia à Casa de Deus e depositava muito dinheiro aos pés dos apóstolos.
Houve um tempo em que os ouvidos dos santos estavam abertos à voz de Deus. Nesse tempo o Espírito podia falar à Congregação e apontar os ministros por Ele escolhidos.
Houve um tempo em que os apóstolos não tinham ouro, nem prata; Nesse tempo eles podiam dizer ao paralítico: Em nome de Jesus, levanta-te e anda.
Houve um tempo em que ser fiel era a maior glória de um Obreiro. Nesse tempo Paulo podia dizer: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo”.
Houve um tempo em que não havia politicagem, nem barganha, nem escamoteação nos encontros ministeriais. Nesse tempo os líderes podiam declarar: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós”.
Houve um tempo em que os ministros não recebiam favores da casa real nem abocanhavam as verbas oficiais que amordaçam. Nesse tempo eles viviam e atuavam como “despenseiros dos mistérios de Deus”.
Houve um tempo em que recordar o passado não era tido por saudosismo nostálgico. Nesse tempo ecoava a voz da Escritura: Lembrai-vos dos dias antigos.
Houve um tempo – que poderá voltar, se nos envergonharmos do nosso tempo e pedirmos de volta o tempo melhor, que certamente não demorará a emergir.
Nesse tempo estaremos com certeza preparados para a volta triunfante do maravilhoso e único Salvador.

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