MINHA RESPOSTA A UM QUERIDO COLEGA DE MINISTÉRIO, QUE INDAGOU-ME A RESPEITO DA ORDENAÇÃO PASTORAL DE MULHERES. SENDO, QUE ISTO GANHA CORPO MAIS E MAIS NOS ARRAIAIS EVANGÉLICOS – MORMENTE, AQUI NOS ESTADOS UNIDOS.
PENSO QUE NESTE PARECER, JULGO NÃO TER SIDO NEM ULTRA RADICAL, NEM LIBERAL EXTREMADO – PENSO QUE DEUS ME AJUDOU A SER BÍBLICO.
A mulher cristã e a Ordenação Pastoral
Pr. Marcos Antonio da Silva
O fato de não haver amparo bíblico para a ordenação de mulheres para o Ministério; de forma alguma a Palavra de Deus está impedindo, desestimulando ou menosprezando o precioso trabalho que o exército feminino no Reino de Deus, pode e deve desenvolver.
Nenhuma posição machista teve o Senhor ao escolher doze apóstolos e nenhuma mulher para o coléigio apostólico. Nem tão pouco, houve discriminação com as mulheres da congregação, quando os diáconos foram escolhidos (Atos 6). E também, o grande apóstolo das gentes, não pode ser considerado, um opositor ao trabalho feminino, pelo fato de ordenar em todas as Igrejas de seu tempo, somente pastores e não pastoras.
Fico imaginando como Jesus, se vivesse hoje seria atacado, ao escolher doze homens e nenhuma mulher para o seu colégio apostólico. Penso que sem desprezar o contexto cultural do Oriente naqueles tempos bíblicos – Não podemos mudar princípios neo-testamentários. Sabemos, que devemos no evoluir do tempos aplicar novas estratégias para o avanço do Reino de Deus na Terra – No entanto, ao mudar métodos, não tentemos mudar princípios. Métodos são mutáveis – princípios bíblicos, não.
É de bom alvitre lembrar, que mulheres foram tremendamente usadas, como a mulher samaritana, que evangelizou uma cidade inteira. Como Maria Madalena, a primeira a proclamar a maior mensagem – a Ressurreição de Cristo. Consideremos, que estas mulheres e muitas outras que serviram a Jesus, não foram discriminadas, ou vitimas de um tipo de “appartaid” cristão – por não fazerem parte do rol dos apóstolos.
Em que pesem as afirmativas contrárias, convém atentar para as muitas referências bíblicas onde não se encontra apoio à Ordenação de pastoras. O texto sagrado é bem claro e definitivo.
Neste caso, convém observar que Deus ao determinar que apenas homens ocupem o pastorado – não o faz por acepção; mas sim pelo “princípio da definição de responsabilidades”. Um exemplo típico e tão oportuno, é o que está estabelecido no matrimônio: O fato de o homem ser o cabeça da família, jamais coloca a mulher em posição inferior, em condição humilhante, em posição deplorável – O que existe são papéis diferentes em unidade definidos por Deus.
E quando o casal compreende esta revelação, vivem felizes; sabendo cada um suas atribuições para felicidade de ambos.
Respaldar-se em Gênesis 29:9, que diz que Raquel era pastora – para se estabelecer doutrina, é cometer um grave erro de interpretação bíblica sem a mínima coerência. Se tomarmos ao pé da letra este texto; todos os que apascentam rebanhos de ovelhas hoje ao redor da Terra, são candidatos em potencial à ordenação ao Santo Ministério.
Observar o pano de fundo histórico e cultural deste texto, é meu conselho bíblico, a todos os proponentes, que se apoiam nele. Pois “texto sem contexto vira pretexto”. E não se pode criar postulados doutrinários para a Igreja, sem coerência e fundamentação na Palavra de Deus.
Concluo com as seguintes observações:
1. Que nenhuma Igreja, Ministério ou Convenção despreze o potencial da mulher cristã
2. Que cada mulher debaixo da Graça e da sabedoria se encontre dentro do Reino de Deus, fazendo grandes obras para Deus. Tendo ciência que Deus ao estabelecer diferenças nas responsabilidades, não a relegou a um segundo plano.
3. Que cada mulher cristã seja um braço forte de amparo e ajuda ao Ministério instituído pelo Senhor (Efésios 4:11,12)
No amor de Cristo,
Pastor Marcos Antonio da Silva
Assembly of God New Life
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